Ethereum alcança os US$ 3.000 enquanto BlackRock tenta emplacar ETF nos EUA

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O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, atingiu os US$ 3.000 nesta manhã de terça-feira (20). Além de estar acompanhando a alta do Bitcoin, a valorização do ETH também pode estar ligada a especulação sobre os pedidos de ETF e uma nova atualização na rede.

Isso porque, a BlackRock é uma das várias gestoras que está tentando emplacar o primeiro ETF à vista de Ethereum nos EUA. Devido ao seu histórico de 576 aprovações e apenas 1 rejeição, espera-se que eles consigam lançar um ETF de Ethereum assim como fizeram com o Bitcoin em janeiro.

Enquanto isso, o desenvolvimento do Ethereum também continua em passos largos. Além da atualização Dencun, esperada para o dia 13 de março, Vitalik Buterin também comentou sobre o uso de inteligência artificial para encontrar bugs no código de sua moeda, sendo esse o maior risco atual do projeto, segundo seu criador.

Contagem regressiva para ETFs à vista de Ethereum nos EUA

Assim como aconteceu com os pedidos de ETF de Ethereum, a SEC tem diversos prazos para responder às gestoras. Como já era esperado, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA adiou a decisão nas primeiras oportunidades, mas o prazo virou uma “contagem regressiva”.

Os primeiros pedidos têm prazo final marcados para o final de maio, daqui a 3 meses. As gestoras por trás desses pedidos são VanEck, Ark Invest/21 Shares e a brasileira Hashdex.

Já os prazos das gigantes BlackRock e Fidelity, as duas maiores gestoras do mundo, estão marcados apenas para agosto. No entanto, a SEC pode agilizar esse processo, aprovando todos ETFs de uma só vez com antecedência, assim como fez com os ETFs de Bitcoin.

Prazos para SEC responder gestoras sobre pedidos de ETF de Ethereum à vista. Fonte: James Seyffart/Reprodução.
Prazos para SEC responder gestoras sobre pedidos de ETF de Ethereum à vista. Fonte: James Seyffart/Reprodução.

Devido ao sucesso dos ETFs de Bitcoin, cuja acumulação já ultrapassa os 200.000 BTC (R$ 52 bilhões), investidores podem estar se antecipando às compras de Ethereum por essas gigantes.

No entanto, vale notar que a Grayscale possui quase 3 milhões de ETH (R$ 44 bilhões) e a gestora também está tentando converter seu fundo, o ETHE, em um ETF. Portanto, é possível que ela cause uma pressão vendedora caso esses produtos sejam liberados nos EUA.

O futuro do Ethereum

Conhecido por ter mais atualizações que o Bitcoin, o Ethereum continua se atualizando. Após a atualização Shapella em 2023, o projeto agora aguarda a atualização Dencun, marcada para o dia 13 de março, e a introdução do chamado “proto-danksharding” ou EIP-4488.

Em suma, a atualização foca na escalabilidade da rede, permitindo mais transações por segundo, o que deve diminuir as taxas da rede. A sigla EIP, mencionada acima, refere a “Proposta de Melhoria do Ethereum”, e outras devem ser implementadas nessa atualização, como às de números 1153, 4788, 6780, 7044 e 7045.

Já Vitalik Buterin, criador do Ethereum, acredita que o maior risco para o Ethereum sejam bugs em seu código. Como resposta, afirmou que a inteligência artificial (IA) pode auxiliar os desenvolvedores do projeto a mitigar esse risco.

“Uma aplicação de IA que me entusiasma é a verificação formal de código auxiliada por IA e a descoberta de bugs”, comentou Buterin no domingo (18). “No momento, o maior risco técnico do Ethereum provavelmente são bugs no código, e qualquer coisa que pudesse mudar significativamente o jogo seria incrível.”

Negociado a US$ 3.000 nesta terça-feira (20), o Ethereum ainda tem muito caminho para retomar seu topo histórico de US$ 4.900. De qualquer forma, suas atualizações e a possível chegada de ETFs podem ajudá-lo a crescer em 2024.



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Brasil tem as duas maiores comunidades de Bitcoin do mundo

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Enquanto a cidade de Rolante já era apresentada como a maior comunidade de Bitcoin do mundo há algum tempo, agora a capital gaúcha Porto Alegre aparece como a segunda maior, fazendo uma dobradinha brasileira.

As informações são do site BTC Map, que reúne informações sobre comércios e serviços que aceitam Bitcoin como moeda de troca. No total, cerca de 400 comunidades estão registradas.

Além de dar visibilidade a comerciantes e profissionais, o site também serve como uma inspiração para outros que desejam usar e acumular bitcoins diretamente, sem a necessidade de aportes.

Brasil domina ranking de comunidades de Bitcoin

Com apenas 21.591 habitantes, a cidade de Rolante/RS, possui 194 pontos onde é possível usar bitcoin para pagar por bens e serviços. Além de possuir o maior número absoluto, a proporção é o que mais surpreende.

Já na segunda posição aparece a comunidade de Porto Alegre, também do RS. No total são 102 pontos de comércio aceitando BTC na capital gaúcha, incluindo serviços de engenharia, gastronomia, advocacia, psicologia, odontologia e tantos outros.

BTC Map mostra que 3 das maiores comunidades de Bitcoin do mundo estão no Brasil.
BTC Map mostra que 3 das maiores comunidades de Bitcoin do mundo estão no Brasil.

Já na terceira posição aparece a cidade de Berlín, em El Salvador, país que adotou o BTC como moeda legal em 2021. Na sequência está a ilha portuguesa de Madeira, considerada um dos maiores pontos turísticos do país.

Outra comunidade brasileira que aparece entre as 5 maiores do mundo é São Paulo/SP. No total, 40 estabelecimentos estão registrados, número que pode ser ainda maior devido ao tamanho da capital paulista.

“Porto Alegre é a segunda maior economia Bitcoin do mundo”, aponta o site do Go BTC, focado na aceleração da aceitação do Bitcoin no Brasil. “Nosso maior desafio é desenvolver o uso do Bitcoin em São Paulo.”

De qualquer forma, a cidade de Rolante é incomparável às demais. Afinal, em pequenas avenidas é possível ver dezenas de comércios aceitando Bitcoin.

“Viver 100% em BTC? Aqui já é possível”, aponta o site Bitcoin é Aqui, focado em promover tanto o bitcoin quanto o turismo em Rolante.

Mapa de Rolante mostra que aceitação de Bitcoin na cidade é incomparável a qualquer outra. Fonte: BTC Map.
Mapa de Rolante mostra que aceitação de Bitcoin na cidade é incomparável a qualquer outra. Fonte: BTC Map.

O papel do Bitcoin como moeda

Embora hoje a maior narrativa do Bitcoin seja seu uso como reserva de valor, devido a sua escassez, o mapa acima mostra que muitas pessoas acreditam que o BTC possa ser utilizado como moeda de troca em nosso dia a dia.

Em relação às taxas de transação, às vezes acima dos R$ 50, alguns apontam a Lightning Network como uma solução para isso. Afinal, além de taxas próximas a zero, essa solução de segunda camada do Bitcoin também possui confirmações instantâneas, perfeita para pagar por um cafezinho.

“As transações em lightning no Bitcoin podem ser até 90% mais baratas do que as transações convencionais com cartão de crédito e débito”, comenta a Go BTC em seu site.

Por fim, o site BTC Map permite que pessoas adicionem suas próprias comunidades. Já para a adição de estabelecimentos e serviços em regiões já mapeadas, o contato deve ser feito com os administradores do projeto, cujo contato também está no site.



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Bancos dos EUA pedem autorização da SEC para fazer custódia de Bitcoin

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Os principais bancos americanos estão pedindo à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para rever urgentemente uma regulação que permita que atuem como custodiantes de Bitcoin.

Em uma carta coletiva enviada ao regulador na quarta-feira (14), associações de bancos, incluindo a American Bankers Association e o Financial Services Forum, mostraram preocupação de que a atual regulamentação dos EUA ‘exclui’ os bancos da custódia de ativos digitais.

A regulamentação em questão, SAB 121, impede que os bancos sejam listados como custodiantes de ETFs de Bitcoin à vista.

“A Comissão aprovou recentemente 11 ETFs de Bitcoin à vista, permitindo aos investidores acesso a esta classe de ativos através de um produto regulamentado. No entanto, notavelmente ausentes desses produtos aprovados estão as organizações bancárias que atuam como custodiantes de ativos. Este é um papel que desempenham regularmente na maioria dos outros ETFs. Estes ETFs já registaram entradas de milhares de milhões de dólares, mas é praticamente impossível para os bancos servirem como custodiantes desses ETFs .” diz o apelo dos bancos.

Bancos estão cansados ​​de serem excluídos do Bitcoin

Apesar de passarem os últimos 15 anos criticando e tentando destruir o Bitcoin, a nova postura revela que os bancos querem lucrar com o mercado.

A carta sugere que a capacidade de bancos de oferecer serviços de custódia de Bitcoin para grandes gestoras de ETF como BlackRock e Fidelity poderia reduzir o risco de concentração presente quando tais ativos são custodiados por entidades não bancárias.

Além disso, os bancos pedem que a SEC reconsidere sua definição de ‘criptoativos’, argumentando que a abordagem atual não diferencia entre os tipos de ativos e casos de uso.

“Acreditamos que a atual regulação pode aumentar o risco de concentração, uma vez que uma entidade não bancária serve agora como custodiante da maioria destes ETFs”, diz a carta. “Esse risco pode ser mitigado se as organizações bancárias regulamentadas tiverem a mesma capacidade de fornecer serviços de custódia para ETFs [de Bitcoin] regulamentados pela Comissão que os custodiantes qualificados de ativos não bancários.”

A carta também detalha que existem diferenças significativas entre criptomoedas como o Bitcoin, que opera em redes públicas, e instrumentos financeiros tradicionais em blockchains privadas com transações reversíveis.

O documento, claro, ganhou destaque nas redes sociais. Matt Hougan, CEO da BitWise Invest, apontou para a carta como um sinal de mudança na percepção regulatória em Washington, enquanto Eric Balchunas, analista sênior de ETF da Bloomberg, reconheceu a luta dos bancos para participar desse segmento do mercado.

“Se você está se perguntando se os ETFs de bitcoin mudariam o tom em torno da regulamentação das criptomoedas, aqui está a resposta”, tuitou o CEO da BitWise Invest.

“Os bancos dos EUA, que ficaram de fora das principais funções do ETF de bitcoin, estão pressionando a SEC para ajustar as orientações sobre a detenção de ativos digitais. Uma coalizão de bancos comerciais enviou uma carta à SEC solicitando a exclusão dos ETFs do amplo guarda-chuva das criptomoedas. Eles querem uma fatia do mercado. Eu não os culpo, não é justo.”, disse Balchunas.

Por fim, os bancos afirmam que a exclusão dos serviços de custódia de ativos digitais por organizações bancárias pode ser prejudicial para os investidores e para o sistema financeiro como um todo.

Eles defendem que os bancos podem oferecer maiores proteções legais e de supervisão em comparação com os provedores de custódia não bancários.

A resposta da SEC a essas solicitações poderá definir um novo rumo para a custódia de ativos digitais e a posição dos bancos no crescente mercado de criptomoedas.



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Bilionário lista 4 motivos para investir em Bitcoin: “É uma proteção contra burrices dos governos”

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Ricardo Salinas, um dos bilionários mais influentes do México, compartilhou recentemente em sua conta no Twitter/X conselhos valiosos para recém-graduados que estão ponderando sobre como melhor utilizar seu primeiro salário.

O magnata apresentou inicialmente três opções: gastar com qualquer coisa “estúpida”, economizar em um banco tradicional, ou investir em Bitcoin.

Destacando o potencial de crescimento a longo prazo do Bitcoin, o bilionário comparou o investimento na criptomoeda a apostar em uma empresa nova, porém promissora, em sua fase inicial.

Apesar de sua natureza volátil e dos riscos envolvidos, o Bitcoin tem demonstrado um retorno impressionante desde sua criação, superando muitas outras formas de investimento em termos de ganhos, posicionando-se como uma tecnologia emergente com o potencial de redefinir o sistema financeiro global.

“Investir em Bitcoin é como apostar numa empresa nova, mas promissora numa fase inicial do seu desenvolvimento. Apesar da sua volatilidade e risco, o Bitcoin tem apresentado um crescimento impressionante desde a sua criação, superando muitos outros investimentos em termos de retornos. Esta é uma oportunidade de fazer parte de uma nova tecnologia que pode transformar o sistema financeiro global”, disse.

Bitcoin é uma proteção contra ‘burrices’ dos governos, diz bilionário mexicano

Entre as vantagens de investir em Bitcoin, Salinas enfatizou sua acessibilidade e liquidez, afirmando que o bitcoin é fácil de comprar e armazenar.

Ao contrário de investimentos tradicionais que podem exigir um compromisso a longo prazo e serem difíceis de liquidar, o Bitcoin pode ser comprado e vendido em qualquer quantidade quase instantaneamente através de plataformas online.

Segundo ele, o Bitcoin oferece flexibilidade e acesso imediato aos fundos, embora também possa encorajar decisões impulsivas devido à volatilidade do mercado.

Salinas também destacou a importância da diversificação do portfólio de investimentos, apontando que o Bitcoin pode ser uma maneira rápida e simples de alcançá-la.

A criptomoeda frequentemente não segue as mesmas tendências que os mercados de ações ou de títulos, oferecendo uma boa estratégia para mitigar riscos.

Por fim, o bilionário abordou a proteção contra a inflação e a depreciação monetária como um benefício chave do Bitcoin.

Em um cenário global de crescentes preocupações com a inflação e a depreciação das moedas fiduciárias, o Bitcoin se destaca como uma alternativa com um fornecimento máximo limitado, contrastando com as moedas tradicionais, que podem ser emitidas infinitamente pelos governos.

“Proteção contra burrices do governo, como inflação e desvalorização monetária: Com as preocupações globais sobre inflação e desvalorização de moedas tradicionais, o bitcoin é apresentado como uma alternativa com oferta máxima limitada (serão criados apenas 21 milhões). Isto contrasta com as moedas fiduciárias, que os governos podem imprimir indefinidamente, reduzindo potencialmente o seu valor ao longo do tempo.”

No entanto, o bilionário não deixou de mencionar os riscos associados ao investimento em Bitcoin, incluindo sua volatilidade de curto prazo e as incertezas regulatórias e de mercado.

“Como qualquer investimento, investir em bitcoin tem seus riscos. Seu valor pode ser extremamente volátil NO CURTO PRAZO e, por ser um ativo relativamente novo, enfrenta incertezas regulatórias e de mercado.”

Ele também enfatizou a importância da segurança nas investidas em criptomoedas, aconselhando a proteção das chaves privadas e a escolha de plataformas confiáveis.

Concluindo seu texto, Salinas aconselhou os jovens a considerarem o Bitcoin como uma forma potencialmente rentável de iniciar a construção de um portfólio de investimentos diversificado.

Contudo, destacou a necessidade de abordar o investimento com prudência, integrado a uma estratégia financeira bem balanceada, levando em conta os objetivos de longo prazo e a tolerância ao risco.

“NUNCA invista o que você precisa para viver”, concluiu Salinas.



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Ataque de 51% ao Bitcoin custaria quase R$ 1 trilhão por dia, diz estudo

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Lucas Nuzzi, head de R&D da CoinMetrics, publicou um estudo nesta quinta-feira (15) sobre os custos para atacar o Bitcoin e o Ethereum. Com 41 páginas e co-escrito por outros dois autores, o documento cobre diversos tipos de ataques, desde manipulação de taxas até a fabricação de ASICs por um país.

Conforme o Ethereum está utilizando o sistema Proof-of-Stake há pouco mais de um ano, e o Bitcoin continua com o Proof-of-Work, os pesquisadores analisaram as principais falhas de cada modelo.

Em ambos casos, os ataques não são baratos e giram na casa dos bilhões de dólares. Sendo assim, apenas grandes nações poderiam ter interesse e dinheiro para tentar derrubar as duas maiores criptomoedas do mercado.

Seriam necessários US$ 20 bilhões para atacar o Bitcoin, aponta pesquisador brasileiro

A vulnerabilidade mais conhecida do modelo de segurança do Bitcoin é o ataque de 51%, ou seja, quando um grupo de mineradores detém mais da metade da taxa de hash da rede. No entanto, um ataque desse tipo não seria nada barato.

Segundo estudo publicado pelo brasileiro Lucas Nuzzi nesta quinta-feira (15), seria necessário um investimento inicial de US$ 20 bilhões para isso acontecer. O valor estaria ligado a produção de ASICs, mais especificamente seriam 40 milhões de unidades do modelo S9 da Bitmain.

“Neste cenário improvável, os custos de produção do atacante ultrapassariam os 20 bilhões de dólares, uma vez que seria necessário produzir cerca de 40 milhões de unidades de S9.”

“A S21 custaria potencialmente 25% disso, mas também é a máquina mais avançada, tornando-a mais suscetível a problemas na cadeia de abastecimento”, complementou Nuzzi no Twitter.

Quantas ASICs modelo S9 seriam necessárias para atacar o Bitcoin ao longo dos últimos 5 anos. Fonte: Lucas Nuzzi/Reprodução.
Quantas ASICs modelo S9 seriam necessárias para atacar o Bitcoin ao longo dos últimos 5 anos. Fonte: Lucas Nuzzi/Reprodução.

Além dos equipamentos, o atacante também teria um gasto enorme com eletricidade. Segundo o estudo, o custo seria de US$ 7,8 bilhões por hora para manter as 40 milhões de S9 funcionando. Ou seja, a soma chegaria a US$ 187 bilhões (R$ 935 bi) em um único dia de ataque.

Cobrindo outra hipótese, os pesquisadores também comentam sobre o aluguel de poder computacional por meio de plataformas como NiceHash. Afinal, esse método é muito mais barato já que o atacante não precisa gastar dinheiro com hardware.

No entanto, eles destacam que apenas 0,01% do hashrate do Bitcoin pode ser encontrado para aluguel, portanto, não há risco.

Custo para atacar Ethereum chega a ser maior em determinados cenários

Enquanto um atacante precisaria comprar milhões de ASICs para atacar o Bitcoin, ele precisaria comprar ether (ETH) para atacar o Ethereum. O Proof-of-Stake mostrou ser bastante resistente nos estudos do brasileiro Lucas Nuzzi.

Explicando esse modo, o estudo compara o PoS a dívidas públicas de um país. Ou seja, o Ethereum toma empréstimos de seus validadores e, em troca, oferece uma pequena recompensa em sua própria moeda. Atualmente a recompensa está em 2,8% ao ano.

“Assim como acontece com os ASICs de Bitcoin, o ETH em stake não está à venda.”

“Um atacante não conseguiria apenas comprar 34% do ETH em stake para realizar um ataque à rede”, explica o estudo. “Como tal, devemos considerar os aumentos de preços e as restrições de oferta à medida que avaliamos como um atacante poderia romper esse limite de forma plausível, confiando apenas nos mercados.”

Custo de ataque ao Ethereum. Fonte: Lucas Nuzzi/Reprodução.
Custo de ataque ao Ethereum. Fonte: Lucas Nuzzi/Reprodução.

Portanto, o estudo aponta que seriam necessários US$ 34,4 bilhões para realizar um ataque de 34% no Ethereum. Dado que o valor de mercado do Ethereum é de apenas 33% do Bitcoin (333 bilhões vs 1 trilhão), o custo proporcional é ainda maior.

Estudo fala sobre outros ataques e motivações

Por fim, a pesquisa aponta que o dinheiro pode ser um grande motivo para alguém atacar o Bitcoin ou o Ethereum. Afinal, seria como um ataque a dois dos maiores “bancos” do mundo. No entanto, também cita que os ataques podem ser baseados em ideologia, como um país tentando matar as criptomoedas.

Outros métodos de ataque mencionados são a centralização da criação do modelo do bloco e também das pools de mineração. Especificamente para o Ethereum são mencionados os MEVs (Most Extracted Value) e os LSDs (Liquid Staking Derivatives).

O estudo, publicado pelo brasileiro Lucas Nuzzi e outros dois autores, é bem completo e já foi elogiado por grandes nomes do setor. “Artigo extremamente importante, recomendo a leitura”, comentou Nic Carter. O documento completo pode ser obtido de graça para leitura.



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Cofundador do Ethereum envia R$ 200 milhões em ETH para corretora

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Jeffrey Wilcke, cofundador do Ethereum, foi flagrado enviando R$ 200 milhões em ETH para a corretora Kraken. Embora seja impossível afirmar que o desenvolvedor vendeu suas moedas, a movimentação é um sinal claro de intenção de venda.

Enquanto a primeira transação aconteceu no sábado (10), envolvendo 4.300 ETH (R$ 60,7 milhões), a segunda aconteceu nesta quarta-feira (14). A quantia da segunda transferência foi um pouco mais gorda, 10.000 ETH (R$ 141 milhões).

Essa não é a primeira vez que Wilcke movimenta parte de sua fortuna. No ano passado, o desenvolvedor enviou 22.000 ETH para sua corretora favorita, hoje essa quantia está avaliada em R$ 310 milhões.

Cofundador do Ethereum está vendendo suas moedas

Apesar de não sabermos se Jeffrey Wilcke possui algum motivo pessoal para vender seus ethers (ETH), o cofundador do Ethereum pode estar apenas aproveitando a alta do mercado.

Afinal, o Ethereum valorizou 24,7% nos últimos 15 dias. Já em relação ao seu fundo de junho de 2022, a alta ultrapassa os 223%. Além de estar acompanhando a valorização do Bitcoin, muitos acreditam que o Ethereum seja a próxima criptomoeda a receber ETFs à vista nos EUA.

Mesmo realizando vendas milionárias nos últimos anos, a Lookonchain destaca que o desenvolvedor ainda possui 135.738 ETH em suas carteiras. A quantia está avaliada em R$ 1,9 bilhão.

“Jeffrey Wilcke, cofundador do Ethereum, depositou 10.000 ETH (US$ 27,58 milhões) na Kraken novamente há 5 horas e atualmente detém 135.738 ETH (US$ 374,6 milhões).”

No tuíte citado, a empresa de análise nota que “Jeffrey Wilcke depositou 4.300 ETH (US$ 10,7 milhões) na Kraken” no último sábado (10). Portanto, a soma chega a R$ 200 milhões, quantia equivalente a 4 vezes o atual prêmio da Mega-Sena.

Nas redes sociais, alguns investidores mostraram-se preocupados com a movimentação, acreditando que o Ethereum chegou no topo. “Estou começando a não gostar desse cara”, comentou outro, sentindo seus investimentos ameaçados pelas vendas.

Ethereum perdendo espaço no mercado

Mesmo com uma alta de 80% nos últimos 12 meses, o Ethereum está perdendo terreno no mercado de criptomoedas. Enquanto sua dominância chegou a 31% em 2017, muito próximo dos 38% de dominância do Bitcoin na data, essa porcentagem nunca mais foi vista.

Atualmente a dominância do Ethereum está nos 16,7%, uma queda de 2% em relação a fevereiro do ano passado.

Dominância do Bitcoin (em azul) cresce, Ethereum (em verde) sofre para acompanhar. Fonte: CoinMarketCap.
Dominância do Bitcoin (em azul) cresce, Ethereum (em verde) sofre para acompanhar. Fonte: CoinMarketCap.

Além de estar sofrendo para acompanhar o Bitcoin, cuja dominância cresceu 14%, ano a ano, outras rivais do Ethereum também estão crescendo. O maior destaque é a Solana (SOL), que subiu 1.370% desde seu fundo em dezembro de 2022.

Por fim, vale lembrar que o Ethereum abandonou a mineração por placas de vídeo, similar ao modelo utilizado pelo Bitcoin. A mudança da política monetária era ótima na tese, acabando com a inflação do ETH, mas, por algum motivo, o mercado não gostou tanto assim das alterações.



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Brasileiro se atrapalha e vende Bitcoin por apenas 282 dólares

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Enquanto muitos investidores estão aproveitando a grande alta do Bitcoin, atualmente cotado a US$ 51.500, um brasileiro está tendo uma semana difícil após vender seu BTC por apenas 282 dólares. O caso aconteceu na corretora NovaDax na tarde da última sexta-feira (9).

O erro teria sido provocado pela falta de atenção do investidor, que não percebeu que o par BTC/USDT tinha pouca liquidez na corretora em questão. Sendo assim, ao vender 1,7 BTC, ele acabou derrubando o preço do BTC de US$ 47.528 para apenas US$ 282.

Embora não seja possível afirmar qual porcentagem desse valor foi vendida por US$ 282, no dia anterior um pequeno volume de 0,1 BTC (R$ 25.800, no momento dessa redação) fez o preço do Bitcoin cair para US$ 100 nos livros da NovaDax.

Portanto, podemos acreditar que a ordem foi quase que totalmente executada no preço mínimo citado.

Momento em que investidor vende 1,7 BTC por US$ 282. Velas de 1 minuto. Fonte: NovaDax/Reprodução.
Momento em que investidor vende 1,7 BTC por US$ 282. Velas de 1 minuto. Fonte: NovaDax/Reprodução.
Venda fez BTC cair para US$ 282. No dia anterior, outra ordem de venda pequena já havia derrubado o BTC para US$ 100. Velas de 1 hora. Fonte: NovaDax.
Venda fez BTC cair para US$ 282. No dia anterior, outra ordem de venda pequena já havia derrubado o BTC para US$ 100. Velas de 1 hora. Fonte: NovaDax.

Investidor brasileiro sai no prejuízo após vender seus bitcoins por US$ 282

O erro do investidor brasileiro não é nada incomum no mercado. Em 2021, enquanto o Bitcoin era negociado por US$ 65.700, um investidor vendeu suas moedas por apenas US$ 8.000 na Binance US. Mais tarde, descobriu-se que o erro foi cometido por um trader da Alameda Research, fundada por Sam Bankman-Fried.

Embora as perdas da Alameda tenham sido muito maiores, devido ao volume gigante da venda, o erro do brasileiro chama atenção pelo valor que o Bitcoin chegou, míseros US$ 282. Uma queda de 99,4% em um único segundo.

Outra curiosidade é que o Bitcoin não é negociado a US$ 282 desde outubro de 2015, há quase uma década. Por outro lado, outros investidores sortudos, que deixaram ordens de compra aberta por preços irrisórios, conseguiram lucrar muito com a aquisição.

Cuidado com corretoras com pouca liquidez

Conforme a NovaDax não teve culpa sobre a perda do investidor em questão, já que ela funciona como um intermediário entre duas partes, é difícil imaginar que a corretora buscará ressarcir seu cliente de alguma maneira.

De qualquer forma, o caso serve de alerta para outros investidores que negociam em corretoras com baixa liquidez.

Afinal, a quantia de 1,7 BTC está avaliada em R$ 437.500 e seria suficiente para comprar um apartamento de 44 m² em São Paulo, considerando um preço médio de R$ 9.890 por m². No entanto, a quantia foi vendida por um valor que talvez não pague um mês de aluguel neste mesmo imóvel citado como exemplo.

Por fim, o espaço fica em aberto para comentários tanto do investidor, até então desconhecido, quanto da corretora citados na matéria.



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Prefeitura diz estar cansada de investidor que jogou R$ 2 bilhões em bitcoin no lixo

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James Howells, um dos primeiros mineradores do mundo, jogou 8.000 bitcoins no lixo por acidente em 2013. O britânico está tentando obter autorização para escavar o lixão de sua cidade para recuperar suas criptomoedas desde então.

Com o Bitcoin chegando a US$ 50.000 nesta segunda-feira (12), hoje a fortuna perdida por Howells está avaliada em US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões). No entanto, isso não é suficiente para a prefeitura lhe dar um aval.

Em conversa com a mídia local, publicada nesta terça-feira (13), a Prefeitura de Newport afirmou que sua decisão não mudou nada nos últimos 10 anos. Indo além, eles também se mostraram incomodados com o assunto. Afinal, seus funcionários poderiam estar trabalhando em prol da comunidade ao invés de responder a mesma pergunta toda vez.

Prefeitura diz que escavações teriam grande impacto ambiental

Newport é uma cidade pequena no País de Gales, com cerca de 150.000 habitantes. Tentando ganhar apoio público, James Howells já afirmou que doaria parte de seu tesouro perdido aos moradores da cidade.

Na mesma oportunidade, também revelou um plano para usar cachorros-robôs e inteligência artificial na busca ao disco rígido (HD) onde estão às chaves-privadas que dão acesso aos seus 8.000 bitcoins. Nada disso foi suficiente para convencer as autoridades locais.

Em nota ao jornal britânico The Mirror, a prefeitura pareceu estar cansada dessa história, que já dura mais de uma década. Um dos motivos citados foi a questão ambiental da operação.

“A Câmara Municipal de Newport foi contatada diversas vezes desde 2013 sobre a possibilidade de recuperar um pedaço de hardware de TI que supostamente contém bitcoins, que pode ou não estar em nosso aterro sanitário”, disseram as autoridades.

“A Câmara disse várias vezes ao Sr. Howells que a escavação não é possível devido a nossa licença ambiental e que um trabalho dessa natureza teria um enorme impacto ambiental negativo na área próxima.”

“O Câmara é o único órgão autorizado a realizar operações no local. Fomos muito claros e consistentes em nossas respostas de que não podemos ajudar o Sr. Howells neste assunto”, finalizou. “Nossa posição não mudou. Não faremos mais comentários sobre esta questão, pois ocupa um tempo valioso dos trabalhadores, que poderia ser gasto na prestação de serviços aos residentes de Newport.”

O principal agravante da situação é que o Bitcoin não para de valorizar. Embora isso seja ótimo para outros investidores, Howells não tem acesso a sua fortuna e, quanto mais o tempo passa, mais difícil fica essa recuperação. Afinal, mesmo que encontre seu HD, é possível que ele esteja danificado pelo tempo.

Howells ameaça prefeitura, dizendo que isso pode levá-los a falência

Em sua defesa, James Howells afirma que seu plano de escavação envolve cuidado com o meio-ambiente. No entanto, após 10 anos, o britânico parece estar perdendo a paciência, querendo processar a cidade.

“Tentamos ser amigáveis e fazer com que a Câmara falasse conosco por 10 anos, mas eles são muito teimosos”, comentou Howells ao The Mirror.

“Isso poderia levar a Prefeitura de Newport à falência e esse não é meu objetivo aqui. Meu objetivo é escavar o local em busca de meu HD de uma forma ecologicamente correta.”

Fazendo uma analogia, ele explica que seria como uma bola de futebol cair na casa do vizinho, mas ele se recusar a devolver.

Em outra ocasião, o britânico também colocou a culpa em sua ex-namorada, que levou o lixo que continha o HD para fora de sua casa, afirmando que “legalmente, o HD saiu da minha casa enquanto eu dormia sem o meu consentimento” e que isso “poderia ser considerado propriedade roubada sob a lei do Reino Unido.”

O endereço da carteira de Howells, 198aMn6ZYAczwrE5NvNTUMyJ5qkfy4g3Hi, pode ser visto em qualquer explorador de blocos. A fortuna, hoje avaliada em R$ 2 bilhões, foi acumulada em 2009 por mineração, quando o BTC não valia nada.

Endereço da carteira de Bitcoin de James Howells, que foi jogada no lixo. Fonte: Blockchair.
Endereço da carteira de Bitcoin de James Howells, que foi jogada no lixo. Fonte: Blockchair.



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Hayes diz que Bitcoin baterá recorde em 2024 e fala sobre “points”, a nova tendência do mercado

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Arthur Hayes, fundador da BitMex, acredita que o Bitcoin chegará a US$ 70.000 ainda neste ano, batendo seu recorde de preço de 2021. Em conversa com Ran Neuner, do canal Crypto Banter, Hayes também falou sobre a próxima grande narrativa do mercado de criptomoedas.

Em relação ao Bitcoin, Hayes ainda continua focado na quebradeira dos bancos americanos. Segundo sua tese, o Fed precisará imprimir dinheiro para salvá-los, levando o dólar a perder poder de compra.

“Definitivamente otimista esse ano, acredito que o Bitcoin atingirá seu topo histórico de US$ 70.000 até o final do ano”, iniciou Hayes. “O sistema bancário nos EUA está ferrado. Todos os bancos estão insolventes.”

“Eles [Fed] não querem imprimir dinheiro, mas também precisam salvar o sistema bancário.”

Outros pontos mencionados pelo bilionário foram empréstimos imobiliários e taxas de juros. No vídeo, é mostrado quanto as ações de alguns dos maiores bancos americanos já caíram em janeiro. As maiores perdas ficam para o NY Community Bank, que comprou o falido Signature no ano passado.

“O que o mercado está pirando agora é sobre o que eles tentaram resolver no ano passado”, comentou Hayes. “É um problema diferente, mas nós sabíamos que isso aconteceria, sempre soubemos que imóveis comerciais eram um problema, só que o mercado não estava focando nisso.”

“Você teve a quebra dos fundos de hedge do BNP em 2007, Bear Stearns no início de 2008, então o Lehman faliu e eles salvaram todos outros. Da última vez, foi o Silvergate, Silicon Valley Bank, Signature Bank, Credit Suisse, e salvaram todos os outros. Qual será dessa vez? NY Community Bank está ferrado, não há como eles sobreviverem, mas não serão salvos.”

“A questão é, quem é o próximo?”

Questionado sobre as falas de Jerome Powell sobre cortes nas taxas de juros dos EUA, Hayes afirmou que não se importa. No passado, o executivo afirmou que todos os cenários são ótimos para o Bitcoin já que o Fed está encurralado.

“Points”, a próxima narrativa do mercado de criptomoedas, segundo Hayes

Arthur Hayes não é apenas um grande fã de Bitcoin, mas também de outras criptomoedas. Um dos maiores exemplos foi quando comprou Solana (SOL) por apenas US$ 10, hoje seu preço está em US$ 104, uma alta de quase 1.000%.

Agora, o bilionário acredita que a próxima grande narrativa do mercado são os “points” (pontos, em tradução literal).

“Os ‘points’ são a nova onda. Os points serão “a coisa” desse ciclo. Eu amo isso. É tão genial.”

Explicando o que são esses “points”, Hayes explica que as pessoas ganham pontos por usarem protocolos de DeFi e que esses pontos não valem nada, mas podem dar direito a airdrops no futuro.

“A genialidade é que é uma pseudo-promessa. Não é um contrato dizendo “eu faço todas essas coisas, ganho pontos e então recebo um certo número de tokens e um airdrop”, é algo como: “talvêz você ganhe algo, talvez não”, mas continue fazendo o que está fazendo”, completou Hayes.

Por fim, Hayes também falou sobre liquid staking e re-staking, outras duas grandes narrativas atuais. Em relação aos “points”, o bilionário publicou uma longa postagem sobre o assunto em seu blog na última sexta-feira (9). Já sua conversa no canal Crypto Banter pode ser assistida na íntegra abaixo.



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O que muda na Declaração IRPF 2024 (até o momento)

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As pessoas estão perdidas, fazendo confusão entre lei nova e lei velha, o que fica e o que não fica. A primeira coisa que precisa ficar clara é: a Instrução Normativa do IRPF 2024 ainda não saiu.

Parte da mídia está causando confusão ao publicar regras genéricas que foram aplicadas no ano passado.

De fato, o que nós temos é a Lei Orgânica do Imposto de Renda, que disciplina as formas de tributação – as quais se manterão inalteradas. Por isso, se houver mudanças no IRPF 2024, elas se restringirão a prazos de entrega, e não a o que tributar.

Por exemplo: em 2023, o prazo para declaração do IRPF foi de 15 de março a 31 de maio. Ao que tudo indica, levando em consideração as declarações pré-preenchidas, esse prazo será mantido. A complexidade de cruzamentos de informações complica a realização de uma pré-preenchida pela Receita Federal antes de 15 de março.

⚠️ IMPORTANTE: essa é apenas uma previsão. A RF pode mudar a regra a qualquer momento.

O que muda na Declaração IRPF 2024 (até o momento) Quem recebe até dois salários mínimos será beneficiado com a isenção.

Agora, o limite é de R$2.259,20, em comparação com os R$2.112,00 anteriores.

Isso beneficia os contribuintes que têm rendimentos mensais de até R$2.824,00, pois estarão isentos de imposto de renda ao aplicarem o desconto simplificado de R$564,80. Com isso, a base de cálculo mensal para esses contribuintes será de exatamente R$2.259,20, o limite máximo da faixa de alíquota zero na nova tabela.

É importante frisar que o desconto de R$564,80 é uma opção, e aqueles que têm direito a descontos maiores conforme a legislação atual (como previdência, dependentes e alimentos) não serão afetados.

O que NÃO muda na Declaração IRPF 2024

O IRPF 2024 é referente aos rendimentos que aconteceram em 2023, entre 1º de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2023.

O que se aplicava à tributação de criptoativos nesse período?

Todos os criptoativos – incluindo as criptomoedas – eram tributados juntos nas regras anteriores:

Isenção dos R$35.000,00

Tributação de permuta

Não-compensação de prejuízos.

⚠️ É importante não confundirmos uma coisa com a outra:

O IRPF 2024 é referente a 2023. No ano passado, a regra era a antiga: não importa se a corretora era nacional ou estrangeira, até 31/12/23, o cálculo era único.

Além disso…

Você não pode compensar o prejuízo nas exchanges estrangeiras em 2023 porque a nova lei entrou em vigor em 2024.

Você não deixa de ser isento com relação às estrangeiras utilizadas em 2023.

Qual GCAP utilizar?

Na declaração do IRPF 2024 você precisa importar o arquivo do GCAP (Programa de Apuração dos Ganhos de Capital) referente a 2023 – o qual deveria ter sido preenchido ao longo do ano -, informando os ganhos de capital tributáveis na alienação de criptoativos.

Qual é o GCAP a ser preenchido em 2024?

É o GCAP de operações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2024 até 31 de dezembro de 2024.

⚠️ IMPORTANTE: no GCAP 2024 serão registradas somente as operações realizadas com as corretoras nacionais.

Ao que tudo indica, o preenchimento das operações realizadas com as corretoras estrangeiras acontecerá em separado na declaração de ajustes do ano que vem, o qual provavelmente terá um campo específico para as aplicações financeiras no exterior.

Assim, não haverá GCAP para corretoras estrangeiras, permanecendo o formato de preenchimento mensal para as exchanges nacionais. Neste momento, as estrangeiras ficam de fora, aguardando as definições para 2025.

Fazer ou não a IN anual em 2024?

Não, pois uma coisa não tem nada a ver com a outra:

A IN 1888 continua sendo mensal. É a apuração do imposto que passa a ser anual na exchange estrangeira.

As regras de isenção para os rendimentos de ganho de capital valem para as corretoras nacionais. Se você opera nas estrangeiras, não existe limite de isenção.

A compensação de prejuízos passa a ser permitida em 2024 somente nas corretoras estrangeiras, com preenchimento no IRPF de 2025.

Como fica a IN 1888?

Muitas pessoas pensam que, por terem operado exclusivamente em corretoras nacionais, e pelo fato de elas já entregarem a IN 1888, estariam desobrigadas de fazer a declaração de imposto de renda.

⚠️ Ainda que você opere somente em corretoras nacionais, isso não o desobriga do Imposto de Renda. IN 1888 e IRPF são duas declarações distintas.

Em breve publicaremos um artigo exclusivo sobre o assunto.

Fique atento ao blog do Declarando Bitcoin. Assim que sair o programa do IRPF 2024 vamos trazer as eventuais regras novas ou chancelar as antigas.



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