Mulher vende conta seguida por Kanye West e desencadeia fraude de R$ 184 mi com criptomoeda falsa

0

Um esquema maluco envolvendo uma criptomoeda falsa e a venda de uma conta no Instagram seguida pelo rapper Kanye West viralizou no Twitter/X neste final de semana. O golpe, detalhado pelo usuário Hiago, alcançou mais de 3 milhões de visualizações e 20 mil curtidas.

De acordo com especialista em Web3, uma usuária teria supostamente vendido sua conta no Instagram para uma pessoa aleatória que acabou usando o perfil para lançar uma criptomoeda que teria, de certa forma, o endosso de Kayne West.

“Vou contar pra vocês sobre o scam do dia no mundo das criptomoedas. Uma menina aqui no twitter reativou o perfil dela no Instagram e descobriu que ainda estava na lista de seguidos do Kanye West. Daí o que ela fez? Vendeu a conta para algum ‘abençoado’ que enxergou uma oportunidade…” começou Hiago.

A tal oportunidade que o golpista encontrou foi a de criar uma criptomoeda “apoiada” por Kayne West, já que o simples follow do rapper que tem mais de 20 milhões de seguidores endossava a moeda digital.

Kayne West seguindo conta falsa (Reprodução Twitter)
Kayne West seguindo conta falsa (Reprodução Twitter)

Conta vendida?

A origem da criptomoeda falsa que se apresentou como um projeto oficial do rapper pode ser traçada até a suposta decisão de uma usuária do Twitter, que, ao reativar seu perfil no Instagram, descobriu que ainda era seguida pelo rapper americano.

Após ter supostamente vendido a conta, o comprador rapidamente alterou o nome do perfil para lançar o que foi que foi chamado de token “oficial” da comunidade Kanye West, utilizando o prestígio do follow do artista para validar o esquema.

Em apenas um dia, o token falso gerou uma movimentação de 37 milhões de dólares, enganando investidores e causando grande alvoroço nas redes sociais.

Conforme apontado por Hiago, um único investidor que aplicou 106 dólares na moeda obteve um retorno de 100 mil dólares, ou seja, 94.000% de lucro. No entanto, a legitimidade do token passou a ser questionada por pessoas que estavam mais atentas.

Após o token ganhar atenção da comunidade, análises de especialistas revelaram que o volume de transações era artificial, fruto de manipulação do criador do token que comprava e revendia suas próprias criptomoedas para inflar os números e atrair mais investidores para a moeda.

A dona da conta se pronunciou sobre o caso, afirmando que apenas “repassou” a conta e não falaria mais sobre o assunto. O Livecoins tentou contato com a usuária no Twitter, mas até o fechamento desta matéria não havíamos recebido retorno, o espaço segue aberto.

Usuária 'softwrear' teria supostamente vendido sua conta seguida por Kayne West no Instagram (Reprodução)
Usuária ‘softwrear’ teria supostamente vendido sua conta seguida por Kayne West no Instagram (Reprodução)

Por fim, o usuário do Twitter que falou sobre o caso alertou que a usuária que supostamente vendeu a conta no Instagram pode estar em perigo, já que muitos usuários estão suspeitando que a conta não foi, de fato, vendida.

“Menção aqui a anja que vendeu a conta, eu já ficaria ligeiro em me esconder pq usaram a conta dela pra aplicar o golpe e o @antigo fica atrelado, todo mundo consegue ver fora as postagens em todos os lugares dela falando sobre isso antes de fechar as contas.”



Source link

El Salvador tem milhares de bitcoins a mais do que se sabia

0

Nayib Bukele, presidente de El Salvador, revelou o endereço da carteira de Bitcoin de seu país nesta quinta-feira (14). Para surpresa de muitos, El Salvador possui mais que o dobro de bitcoins que se pensava.

Comparado a outros governos, como EUA e Reino Unido, a soma é pequena. No entanto, El Salvador está comprando esses bitcoins, já outros países estão confiscando de criminosos, com intenção de vendê-los no mercado.

Outro anúncio importante feito por Bukele nesta semana está relacionado a impostos. Com 69 votos a favor, 5 abstenções e nenhum voto contra, o congresso salvadorenho zerou impostos ligados a investimentos internacionais e transferências de dinheiro transfronteiriças.

El Salvador move seus bitcoins para uma carteira fria

Embora não tenha revelado onde os bitcoins de El Salvador estavam armazenados anteriormente, o presidente Nayib Bukele informou nesta quinta-feira (14) que a quantia foi movida para uma carteira fria, ou seja, sem acesso à internet.

“Decidimos transferir uma grande parte do nosso Bitcoin para uma carteira fria e armazenar essa carteira fria em um cofre físico dentro do nosso território nacional.”

“Você pode chamá-lo de nosso primeiro cofrinho de Bitcoin”, brincou Bukele, notando que “não é muito, mas é um trabalho honesto”.

O que chamou atenção, no entanto, foi o número de bitcoins. No total, o novo endereço possui 5.689 BTC, quantia equivalente a R$ 1,95 bilhão.

Antes dessa revelação, sites como Bitcoin Treasuries apontavam que El Salvador possuía apenas 2.381 bitcoins. Ou seja, o montante total é mais do que o dobro do imaginado.

Após comunicado de Nayib Bukele, sites atualizam carteiras de El Salvador, com diferença de 3.308 bitcoins em relação aos dados antigos. Fonte: Bitcoin Treasuries.
Após comunicado de Nayib Bukele, sites atualizam carteiras de El Salvador, com diferença de 3.308 bitcoins em relação aos dados antigos. Fonte: Bitcoin Treasuries.

Pelas falas de Bukele, sinalizando que “grande parte” foi movida, é possível que El Salvador ainda possua mais bitcoins em outros endereços. Desde o início do ano, Bukele também tem cobrado jornalistas que o criticaram durante o período de baixa do mercado.

“Quando o preço de mercado do Bitcoin estava em baixa, eles escreveram literalmente milhares de artigos sobre nossas supostas perdas”, desabafou Bukele. “Agora que o preço de mercado do Bitcoin está em alta, se vendêssemos, teríamos um lucro de mais de 40% (apenas com as compras no mercado), e nossa principal fonte de BTC agora é nosso programa de cidadania.”

“É muito revelador que os autores desses artigos, os “analistas”, os “especialistas”, os “jornalistas”, estejam agora totalmente em silêncio.”

Em relação ao programa de cidadania comentado acima, El Salvador está cobrando US$ 1 milhão em Bitcoin para emitir cidadania para estrangeiros. Com o programa, o governo espera arrecadar US$ 1 bilhão. Além disso, o país também planeja emitir os títulos de dívida em Bitcoin neste ano, mirando na soma de outro US$ 1 bilhão.

El Salvador zera impostos para investimentos internacionais e transferências de dinheiro

Enquanto o Brasil está aumentando impostos para desincentivar investimentos no exterior, El Salvador tomou uma atitude contrária na última terça-feira (12) ao zerar impostos para investimentos no exterior e remessas internacionais.

“O Congresso reformou nossa lei de imposto de renda, para investimentos internacionais e transferências de dinheiro, reduzindo a alíquota de 30% para 0%. A Assembleia reformou a lei do imposto de renda, para investimentos internacionais e transferências de dinheiro, baixando a taxa de 30% para 0%.”

“#Plenaria148. Com 69 votos a favor, reformamos a lei do imposto de renda para que as remessas familiares ou qualquer capital proveniente do estrangeiro entre no país sem o pagamento de tributo, sem importar a quantia”, aponta o tuíte da Assembleia Legislativa compartilhado por Bukele.

Segundo relatos de quem visita o local, El Salvador pode se transformar na “Singapura da América Latina” ao reformular sua economia. Além disso, o país também ficou famoso por diminuir o número de crimes após prender diversos membros de gangues locais.

Por fim, o governo salvadorenho é obviamente alvo de críticas. Além da reeleição de Bukele, que atropelou a constituição, alguns dão enfase a prisão de algumas pessoas inocentes nesta guerra contra gangues.

Em sua defesa, o presidente afirma que erros acontecem em qualquer sistema de justiça e que copiar padrões de países ricos não teria impacto algum em El Salvador.



Source link

Investidor misterioso lucra 8366% em 12 meses operando Bitcoin, entenda

0

Maximalista convicto, um perfil do CryptoTwitter brasileiro levantou discussões ao revelar o resultado de uma operação iniciada em novembro de 2022. O motivo foi um retorno de 8366,11% operando apenas Bitcoin.

Estamos falando do Mises Capital, um perfil anônimo, que segundo fontes próximas ao investidor ouvidas pelo Livecoins, pertence a um engenheiro brasileiro radicado em Miami, que opera uma “estratégia relativamente simples”.

Segundo o próprio usuário, também ouvido pelo portal, a operação começou a ser montada em novembro de 2022. Na época, o Bitcoin estava em torno de US$ 16.000 dólares, quando o investidor anônimo recomendou que as pessoas comprassem Bitcoin.

Mises Capital avisa sobre momento de entrada no Bitcoin
Mises Capital avisa sobre momento de entrada no Bitcoin. Link no Twitter

De acordo com Cauê Oliveira, especialista em Bitcoin do site BlockTrends, o investidor anônimo abordava na época o MVRV, uma métrica que mede a relação entre o valor de mercado de um ativo e o “preço médio” dos investidores. Ou seja, quanto maior a relação, mais sobrevalorizado está o ativo, indicando momentos comuns de vendas massivas.

“Acompanho alguns analistas tanto gringos quanto brasileiros. Passei a acompanhar pela época um relatório on-chain anunciado como novidade no Brasil. E por consequência, iniciei algumas brincadeiras, com frações do meu portfólio.

Apesar de ainda acreditar que o hodl é a melhor estratégia, notei que era possível operar alguns indicadores e performar o Bitcoin em determinados períodos”, — disse o Mises Capital.

Aposentado em Bitcoin

Um amigo do investidor mencionou de forma anônima que ele opera o ativo há cerca de uma década, desde que mudou-se para os Estados Unidos.

Ao Livecoins, o investidor anônimo afirmou não ter interesse em aparecer por razões de segurança.

“Ele fez uma boa carreira no mercado financeiro, mas acabou sendo picado pelo mosquito da inquietação. Percebeu morando nos EUA numa década de juros 0, que tinha algo de errado. O Bitcoin foi a resposta mais concisa que encontrou”, afirma o amigo.

Retorno Mises Capital. Link
Retorno Mises Capital. Link

Indicadores cripto e análise quântica

A operação realizada pelo investidor misterioso por trás do Mises Capital adotou o conhecido MVRV, mas existem outros indicadores on-chain que permitem o posicionamento de investidores.

Na prática, mesmo o mais conhecido dentre os perfis anônimos do CryptoTwitter, PlanB, também já se rendeu ao trading como uma opção válida.

Autor do modelo S2F, Stock to Flow, que mede o valor de mercado em relação à oferta do ativo (estoque vs fluxo), já fez parceria com a exchange Bybit para permitir copy trading. A exchange é a mesma onde o user Mises Capital realizou a operação, alavancando em 25x.

Você pode conferir AQUI o relatório mencionado acima, com métricas on-chain para se posicionar e operar ativos como Bitcoin.



Source link

Bitcoin pode chegar a US$ 440 mil em 2025, sugerem indicadores

0

O Bitcoin disparou acima de US$ 73.000 nesta quarta-feira (13), renovando sua máxima histórica antes de um halving, um marco nunca visto antes na histórica da maior criptomoeda do planeta.

Caso você não esteja familiarizado com o termo, o halving é um evento programado que ocorre aproximadamente a cada quatro anos na rede do Bitcoin. Com ele, a recompensa dos mineradores é reduzida pela metade, resultando em uma menor quantidade de bitcoins sendo produzidos e ofertados no mercado.

É importante notar que historicamente, após um Halving, é desencadeado um mercado de alta devido ao impacto do choque entre oferta e demanda. No entanto, desta vez, a dinâmica foi diferente. O movimento começou antes do esperado.

Mas o que causou essa mudança de cenário?

Projeção aponta que Bitcoin pode chegar até US$ 440.000 no atual ciclo de alta

A previsão para este novo ciclo é audaciosa: o modelo matemático StockToFlow aponta que o Bitcoin pode chegar a US$ 440.000 até 2025. Baseando-se na oferta e demanda, este modelo considera a quantidade de bitcoins disponíveis em relação aos novos bitcoins produzidos anualmente.

Bitcoin ST2
Bitcoin ST2

É importante lembrar, no entanto, que o mercado é notoriamente imprevisível. Mesmo assim, a escassez do Bitcoin é um fato, com apenas 21 milhões de unidades e a demanda institucional em crescimento deixa dúvidas se haverá bitcoins suficientes.

O início precoce deste ciclo deve-se à aprovação dos ETFs nos EUA por gigantes como BlackRock e Fidelity. Em novembro de 2023, rumores sobre a aprovação dos ETFs impulsionaram o Bitcoin a uma valorização de mais de 154%.

Surpreendentemente, a BlackRock — apelidada de dona do mundo — continua comprando, ignorando o preço, e hoje conta com 203.755 bitcoins acumulados, avaliados em US$ 14 bilhões.

Isso contradiz a expectativa de manipulação para compras a preços menores, fortalecendo as previsões de preços exorbitantes.

ETF holdings
ETF holdings

Não comprou Bitcoin? Ainda há uma oportunidade para entrar neste ciclo, segundo métricas

De acordo com especialistas do mercado, ainda há uma janela de oportunidade para entrar neste ciclo de alta do Bitcoin. Apesar da valorização de 360% desde 2022, as métricas indicam um potencial de crescimento estelar. 

A métrica de Números de Endereços Ativos emerge como um indicador excepcional para detectar ciclos, proporcionando clareza sobre a entrada de novos participantes no mercado.

Contudo, apesar dos recordes históricos no preço do bitcoin, essa métrica permanece sem uma resposta, apontando para uma disparidade evidente entre o preço e o sentimento do mercado.

Endereços bitcoin
Endereços bitcoin

Já a métrica SOPR — responsável por medir se os UTXOs estão se movendo com ganhos ou perdas — registrou níveis superiores a 1.02 nas últimas semanas. 

Tradicionalmente, este patamar era observado antes do início de um bull run ou durante o esgotamento de um ciclo de alta.

Esta métrica sugere que em breve poderemos testemunhar uma janela de oportunidade única. Uma chance para você aproveitar o atual ciclo de alta.

SOPR Glasnode
SOPR Glasnode

Por último, a métrica Bitcoin Cycle Master — responsável por identificar ciclos e pontos crítico — continua indicando um caminho longo a percorrer.

Bitcoin Cycle Master
Bitcoin Cycle Master

Sem dúvida, a melhor maneira de construir riqueza com o Bitcoin é através do estudo. Não existem atalhos ou caminhos mais fáceis.

Ter um conhecimento sólido sobre o ativo é essencial para navegar nesse mercado, que pode ser turbulento em alguns momentos.

O gerenciamento de risco é crucial, e assumir responsabilidade pelo seu dinheiro é simplesmente uma questão de bom senso, não uma opção.

Para fugir de desastres pessoais e entrar com seriedade em uma riqueza inevitável que é o Bitcoin, existe logo abaixo o seu caminho.

Junte-se à nossa aula gratuita “Dominando o Ciclo do Bitcoin – 2ª Edição” neste mês de março.

Você pode entrar no grupo de WhatsApp e ficar por dentro de tudo clicando no link abaixo.

QUERO FAZER PARTE

Não perca tempo. Clique no link. Esta pode ser sua última chance de fazer parte da maior transferência de riqueza da história.



Source link

Além da Blockchain: CoinEx desbrava o futuro das finanças e apresenta Hedera e seus projetos

0

O mercado latino-americano está gradualmente tomando a liderança na adoção de criptomoedas, compondo algumas das principais regiões a aderir aos ativos digitais, com Brasil, Argentina e México na vanguarda. O Brasil ocupa o 9º no ranking de adoção global seguido pela Argentina em 15º e México em 16º, conforme levantamento da Chainalysis.

Além disso, 2024 traz um marco crucial para o mercado, pois acontece o 4º halving do Bitcoin, que já impulsionou a moeda para cerca de US$ 70.000, maior marketcap desde dezembro de 2021. Da mesma forma, em breve, o universo crpto deve contemplar a atualização Dencun do Ethereum, que visa solucionar problemas de escalabilidade da rede.

Em comemoração aos progressos do setor e a sua jornada no Brasil, a CoinEx está promovendo um meetup e uma campanha com outdoors entre os dias 16 e 26 de março. Onde é possível tirar uma foto com os banners (espalhados nas estações de metro Consolação, Trianon e Brigadeiro), marcar a CoinEx Português no Twitter/Instagram e concorrer a prêmios.

Além disso, a CoinEx é uma das patrocinadoras oficiais do Talent Land 2024, um dos maiores eventos de Tecnologia, Empreendedorismo, Negócios e Blockchain. A conferência será realizada no México no início de abril, e a CoinEx participará e fará uma palestra sobre exchanges de criptomoedas na América Latina.

Celebre o crescimento do mercado cripto com meetup em São Paulo

Hedera possui tecnologia inovadora, um parceiro poderoso, uma comunidade ativa e um modelo econômico promissor. A CoinEx e a Hedera unem forças para construir um mundo Web3 melhor, promovendo uma cooperação mais próxima.

Pensando nesse importante marco do mercado, em 16 de março de 2024, a CoinEx em parceria com a Hedera, patrocinador da HBAR Brasil, realizará seu o seu primeiro meetup do ano na cidade de São Paulo.

O evento exclusivo oferecerá aos participantes uma oportunidade única de conhecer de perto as operações da CoinEx Brasil e explorar a fundo o funcionamento inovador da Hedera.

Para garantir a sua participação, basta seguir a CoinEx no X/Twitter (@CoinexPortugues), preencher o formulário de inscrição e confirmar sua presença!

Com o halving do Bitcoin se aproximando e a valorização da moeda atingindo novos patamares, a CoinEx está determinada a encerrar o primeiro trimestre de 2024 com chave de ouro. O meetup promete uma tarde repleta de atividades, brindes exclusivos e uma oportunidade única de networking com especialistas e entusiastas do mundo cripto.

A CoinEx convida a todos, desde iniciantes curiosos até profissionais experientes, a fazerem parte deste momento. Aproveite uma tarde repleta de conhecimento, conexões valiosas e, é claro, a emoção do futuro das finanças!



Source link

Brasil bate recorde de buscas por Bitcoin

0

Dados do Google Trends mostram que as buscas pelo termo “Bitcoin” atingiram um novo recorde no Brasil, superando os picos de 2017 e 2021. O motivo está relacionado a alta do Bitcoin, atualmente cotado a US$ 72.500.

Os 5 principais estados brasileiros por interesse são Tocantins, Pará, Roraima, Maranhão e Mato Grosso. Já as cidades são Mujuí dos Campos (PA), Goianápolis (GO), Parintins (AM), Itaituba (PA) e São Gabriel (RS).

Buscas pelo termo “Bitcoin” batem recorde no Brasil após criptomoeda renovar topo histórico. Fonte: Google Trends.
Buscas pelo termo “Bitcoin” batem recorde no Brasil após criptomoeda renovar topo histórico. Fonte: Google Trends.

No mapa acima também é possível ver que as buscas por Bitcoin acontecem em todo território nacional, incluindo pequenas cidades até as maiores capitais.

Em 2023, o Livecoins usou o Google Trends para analisar as criptomoedas mais populares de cada estado brasileiro. Na data, as maiores buscas eram por Bitcoin e Ethereum.

Interesse pelo Bitcoin é mundial

O interesse pelo Bitcoin não é exclusivo dos brasileiros, pelo contrário. O mundo inteiro apresenta buscas pelo termo “Bitcoin”. No topo aparece a Nigéria, assolada pela inflação, seguida pelas Bahamas e por El Salvador, país que adotou o BTC como moeda legal em 2021.

Já o Brasil aparece na 79ª posição, empatado com países como Estados Unidos e Ucrânia. No fim da lista estão Iraque, Comores, Micronésia e Sudão.

Interesse de busca por Bitcoin entre 2009 e 2024 por países. Brasil aparece na 79ª posição. Fonte: Google Trends.
Interesse de busca por Bitcoin entre 2009 e 2024 por países. Brasil aparece na 79ª posição. Fonte: Google Trends.

No entanto, o interesse global pelo Bitcoin ainda não atingiu sua máxima como aconteceu no Brasil. No momento, a métrica está em 59 de 100, ainda longe do topo de 2017.

Em nota, o Google destaca que “um valor maior significa uma proporção maior de consultas, não uma contagem absoluta maior”. Ou seja, o número de pesquisas no Brasil é maior que do Turcomenistão, mesmo esse pequeno país asiático aparecendo na frente no raking.

Bitcoin “antecipa” ciclo do halving e atinge nova máxima

Nos ciclos passados, o Bitcoin sempre subiu após o halving, quando a recompensa dos mineradores é reduzida pela metade. No entanto, o mercado se antecipou neste ano e o BTC já atingiu uma nova máxima.

O motivo foi a aprovação dos ETFs nos EUA, que acabou gerando uma pressão compradora sem precedentes. Apenas em fevereiro, o BTC subiu dos US$ 42.500 para os US$ 61.000, uma diferença de US$ 18.500. Nas primeiras semanas de março, o BTC já subiu outros US$ 11.300 e está sendo negociado por US$ 72.500.

Para William Quigley, co-fundador da Tether, isso significa que a verdadeira alta do Bitcoin ainda não começou. Segundo o executivo, podemos esperar que o preço chegue aos US$ 300.000 no ciclo deste halving.

Por fim, o Bitcoin se tornou um fenômeno global e hoje é elogiado até mesmo por aqueles que anteriormente o criticavam.



Source link

Dencun: Ethereum passará por atualização critica para seu futuro nesta semana

0

O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, receberá a atualização “Dencun” na manhã da próxima quarta-feira (13). Uma das principais promessas é a diminuição das taxas de transação, algo que está fazendo o Ethereum perder usuários e projetos para seus concorrentes.

Sendo assim, a atualização pode ser crucial para o futuro do Ethereum. Afinal, enquanto o ETH valorizou 173% nos últimos 365 dias, uma de suas maiores rivais, a Solana (SOL), subiu 732% no mesmo período.

Além de ter atraído centenas de novas memecoins e investidores degenerados devido as suas taxas mais baixas que do Ethereum, a Solana também viu o surgimento de projetos mais sérios em sua rede, como é o caso da Jupiter.

Portanto, embora ainda exista uma diferença de 7 vezes no valor de mercado de ETH e SOL, os desenvolvedores do Ethereum precisam agir antes que a ameaça cresça.

Ethereum receberá atualização Dencun na próxima quarta-feira (13)

Em seu blog oficial, a equipe do Ethereum informou que o nome Dencun é uma mistura de Deneb, uma estrela, e de Cancún, famosa cidade no México. Essa é a atualização mais importante do projeto desde a Shapella (Shanghai + Capella), que fez o Ethereum ultrapassar os US$ 2.000 pela primeira vez em 2023.

Dado esse histórico, investidores tem motivos para acreditar que o Ethereum ultrapasse os US$ 4.000 nesta semana. No momento desta redação, o ETH está cotado a US$ 3.920 e acumula ganhos de 72% em relação a 1º de janeiro.

Respondendo a críticas sobre as altas taxas de rede, Vitalik Buterin comentou neste domingo (10) que “o grande hard fork que ajudará muito nesse sentido chegará em três dias”. Na imagem, o desenvolvedor destaca que a introdução do EIP-4844 pode reduzir muito as taxas dos rollups de segunda camada, “permitindo que o Ethereum permaneça competitivo sem sacrificar a descentralização”.

Em outro tuíte, o criador do Ethereum também analisou o sentimento do mercado sobre a atualização.

“A Polymarket está prevendo que os blobs (~125 kB) custarão aproximadamente 0,001 ETH”, notou Buterin. “Hoje, dados de chamada (calldata) de 125 kB custam ~30 gwei por gas * 16 gas por byte * 125.000 gas = ~0,06 ETH.”

“E se você acha que a estimativa da Polymarket, de que os blobs serão 60 vezes mais baratos, é excessivamente otimista, você pode usar o mercado para se proteger!”

“O EIP-4844 (ou “proto-danksharding”) é um passo importante para escalar o Ethereum. Ele reduz o custo de postagem de dados de segunda camada na rede principal do Ethereum por meio de ‘blobs’”, descreveu a Polymarket.

Desde a postagem de Buterin, as apostas mudaram significativamente, com mais usuários apostando que os blobs custarão menos que 0,0001 ETH.

Além do EIP-4844, também serão implementadas outras 8 propostas de melhoria.

Se você possui ETH em sua carteira ou em uma corretora, a equipe do Ethereum afirma que você não precisa fazer nada. Já validadores e usuários mais envolvidos com o projeto receberam algumas recomendações simples dos desenvolvedores.

ETF pode ajudar Ethereum a recuperar sua máxima história

Enquanto o Bitcoin já rompeu sua máxima histórica de US$ 69.000 nesta semana, o Ethereum ainda precisa subir 24% para chegar ao seu topo de US$ 4.900, registrado em novembro de 2021.

Caso a atualização Dencun por si só não seja suficiente para causar essa disparada, investidores do Ethereum ainda tem uma grande carta em suas mãos: os pedidos de ETFs à vista de Ethereum nos EUA.

Por trás desses pedidos estão gigantes como BlackRock e Fidelity, as mesmas que estão comprando quase 7.000 bitcoins por dia. Portanto, é possível que o ETH também passe por um choque de demanda com a entrada de Wall Street nos próximos meses.

Embora os prazos finais de respostas da SEC estejam marcados apenas para maio, podemos presenciar uma antecipação do mercado durante esses dois meses de espera. Como exemplo, o BTC passou por uma alta de 82% entre o anúncio da BlackRock e a aprovação de seu ETF.

Comparando as políticas monetárias de Bitcoin e Ethereum, o BTC possui um máximo de 21 milhões de unidades. Já o ETH está diminuindo sua oferta, o que é ainda mais interessante.

Enquanto o Bitcoin reduzirá sua inflação de 1,7% para 0,85% ao ano após o halving, o ETH está atualmente com uma deflação de 0,24% ao ano desde sua migração para o Proof-of-Stake.

<yoastmark class=

De qualquer forma, vale lembrar que os números do Ethereum são variáveis, dependendo das taxas de rede queimadas. Portanto, a inflação pode aumentar com a diminuição das taxas pela atualização Dencun, já que menos ETH serão queimados. Ou então diminuir, caso a rede atraia mais usuários.

Ethereum também está fazendo uma limpa em seu código

Outra mudança sendo realizada pela Ethereum Foundation é o chamado “The Purge”, ou expurgo, em tradução literal. Apesar do nome estranho, essa é uma simples remoção de linhas de código que já não tem utilidade em seu principal cliente.

Em duas capturas de tela, o desenvolvedor Péter Szilágyi informou que foram removidas cerca de 3.000 linhas de código ligadas a consenso e outras quase 2.000 linhas ligadas a mineração.

“’The Purge’ (simplificação do código e protocolo Ethereum) está acontecendo!”, comemorou Vitalik Buterin.

Vitalik Buterin comemorando remoção de linhas de código inúteis do Ethereum. Reprodução.
Vitalik Buterin comemorando remoção de linhas de código inúteis do Ethereum. Reprodução.

No mês passado, Buterin comentou que “o maior risco técnico do Ethereum provavelmente são bugs no código”. Portanto, essa redução pode estar ligada a esse temor.

Por fim, mesmo pressionado por seus concorrentes e sem acompanhar a alta do Bitcoin, o Ethereum mantém a posição de segunda maior criptomoeda do mercado há anos. Com suas atualizações e possíveis ETFs à vista nos EUA, é provável seu posto esteja seguro por mais algum tempo.



Source link

“Muitas pessoas vão se machucar com o Bitcoin”, diz ex-diretor da Vanguard

0

A alta do Bitcoin deixou muitos investidores animados e sonhando com novas máximas, mas nem todos estão tão otimistas assim. Para Burton Malkiel, veterano de Wall Street com 28 anos na direção da Vanguard — maior gestora de fundos de investimento do mundo — “muitas pessoas vão se machucar com o bitcoin”.

Em conversa com o The Street, publicada na última sexta-feira (8), o economista argumenta que a volatilidade do Bitcoin é um de seus principais problemas, assim como seu uso por criminosos.

No entanto, Malkiel afirma que a queda do Bitcoin será causada por seu banimento. Afinal, nenhum governo permitiria uma moeda tão privada a ponto de ser adorada por criminosos.

Ex-Vanguard diz que pessoas perderão dinheiro com Bitcoin

Burton Malkiel passou 28 anos como diretor da Vanguard, mas também é lembrado pelo livro ‘Um Passeio Aleatório por Wall Street’ de 1973. Experiente no mercado de finanças, o executivo está preocupado com a alta do Bitcoin.

“As pessoas estão investindo dinheiro em uma classe de ativos especulativos e acho que muitas pessoas provavelmente vão se machucar”, disse Malkiel ao The Street. “Isso é o Bitcoin.”

Estendendo sua explicação, o executivo comenta que ninguém teria interesse em comprar um café com uma moeda que sobe e desce 2 mil dólares em um único dia. Ou seja, sua volatilidade não permitiria que o Bitcoin fosse uma moeda de troca.

Malkiel até vê casos de uso para o Bitcoin, mas eles não são nada inspiradores. Da mesma geração do falecido Charlie Munger, o executivo de 91 anos cita o uso da criptomoeda em atividades ilegais, como tráfico de drogas e crimes cibernéticos.

“Se se eu estivesse no ramo de ransomware, acho que o Bitcoin seria uma moeda excelente para usar.”

Portanto, o ex-Vanguard acredita que isso seja motivo suficiente para que governos banam o Bitcoin em algum momento.

“Então, existem esses usos e acho que isso causará a queda do Bitcoin, porque os governos não vão permitir que isso continue acontecendo”, pontuou Malkiel. “Acredito que há um risco enorme envolvido no Bitcoin.”

Outro problema citado pelo executivo é o número de criptomoedas do mercado. Embora o Bitcoin seja escasso, limitado a 21 milhões de unidades, Malkiel defende que existem muitos outros projetos idênticos e isso compromete essa narrativa.

Bitcoin pode muito bem ir para US$ 200.000, diz Burton Malkiel

Apesar do seu ceticismo sobre o futuro do Bitcoin, Burton Malkiel não vê impedimentos para o Bitcoin chegar aos 100 ou 200 mil dólares por unidade. Mesmo assim, o executivo acredita que muitas pessoas acabarão mal nessa história.

“Posso garantir que, se atingir um novo recorde, você atrairá pessoas na multidão por causa do FOMO (medo de ficar de fora)”, continuou Malkiel. “Temo que muitas pessoas se machuquem.”

“Não tenho ideia de para onde o Bitcoin está indo. Pode chegar a US$ 100 mil? Com certeza, pode chegar a 200.000? Absolutamente. Mas o que tenho certeza é que muitas pessoas acham que sabem exatamente o que acontecerá, tenho medo que muitas pessoas se machuquem.”

Em outras palavras, o ex-diretor da Vanguard acredita sim que o Bitcoin possa continuar subindo, mas parece estar incomodado com a certeza que alguns investidores tem sobre isso. Afinal, o passado pode servir de guia, mas ele não é nenhuma garantia que padrões se repetirão no futuro.



Source link

Bitcoin ultrapassa os US$ 70.000 e pode dobrar de preço em março

0

O Bitcoin foi negociado acima de US$ 70.000 nesta sexta-feira (8) pela primeira vez em sua história. No entanto, repetiu o movimento da última terça-feira (5) e voltou a cair logo após registrar uma nova máxima.

Desta vez as liquidações ficaram mais tímidas. Segundo dados da Coinglass, foram apenas R$ 1,5 bilhão liquidados nas últimas 24 horas, número cerca de 4,5 vezes menor do que da última esticada de preços.

Liquidações no mercado de futuros de criptomoedas chegou a R$ 5,9 bilhões na terça-feira (5), mas diminuíram durante novo pico do Bitcoin nesta sexta-feira (8) e ficaram na casa de R$ 1,5 bilhão. Fonte: Coinglass.
Liquidações no mercado de futuros de criptomoedas chegou a R$ 5,9 bilhões na terça-feira (5), mas diminuíram durante novo pico do Bitcoin nesta sexta-feira (8) e ficaram na casa de R$ 1,5 bilhão. Fonte: Coinglass.

De qualquer forma, alguns traders perderam milhões durante esse novo pico de volatilidade. Enquanto grandes shorts (posições vendidas) foram liquidados nos US$ 70.400, outros longs (posições compradas) foram liquidados na sequência após a queda.

Momento em que Bitcoin ultrapassa faixa dos US$ 70.000, mas cai para os US$ 66.300 nos minutos seguintes. Fonte: TradingView.
Momento em que Bitcoin ultrapassa faixa dos US$ 70.000, mas cai para os US$ 66.300 nos minutos seguintes. Fonte: TradingView.
Liquidações de Bitcoin nesta sexta-feira (8). Fonte: Coinglass.
Liquidações de Bitcoin nesta sexta-feira (8). Fonte: Coinglass.

Touros precisam derrubar uma grande parede para passar dos US$ 70.000

Outro dado importante apresentado pela Coinglass é o número de bitcoins à venda na região dos US$ 70.000. No mercado de futuros da Binance, OKX e BitMex, há uma ‘parede’ de 5.400 bitcoins nessa região.

Parede de vendas nos US$ 70.000 em futuros. Fonte: Coinglass.
Parede de vendas nos US$ 70.000 em futuros. Fonte: Coinglass.

Já no mercado à vista, a situação não é diferente. No par BTC/USD, há cerca de 781 bitcoins posicionados à venda por US$ 70.000 na Bitstamp, Gemini, Bitfinex e Kraken.

Parede de vendas nos US$ 70.000 no mercado à vista. Fonte: Coinglass.
Parede de vendas nos US$ 70.000 no mercado à vista. Fonte: Coinglass.

Como pode ser observado, essa é a última grande resistência do Bitcoin. Dado que muitos investidores estão com um stop loss ou preço de liquidação pouco acima dessa região, isso pode desencadear um “short squeeze” no mercado.

Sendo assim, a maior criptomoeda do mercado estará livre para buscar novas máximas sem grande dificuldade após romper esse nível. Portanto, isso explica a grande batalha na região.

US$ 100.000, US$ 200.000, US$ 300.000 por Bitcoin?

Confiantes de que os ursos não conseguirão suportar a pressão compradora de Wall Street, já que os ETFs estão acumulando quase 7.000 bitcoins por dia, investidores já estão de olho em novos alvos.

Em conversa com a CNBC, publicada nesta terça-feira (5), Anthony Pompliano disse acreditar que o Bitcoin pode chegar a US$ 140.000 ainda neste mês de março.

“Se voltarmos e olharmos para as quebras de recordes anteriores, o Bitcoin dobrou de preço em 18 dias ou menos.”

“Depois de quebrar a máxima histórica, vira descoberta de preço. Quanto vale essa coisa? O mundo vai tentar descobrir isso”, continuou Pompliano. “Em três das últimas quatro vezes, em 18 dias ou menos, [o Bitcoin] dobrou de preço.”

Já para o médio prazo, investidores acreditam que o limite seja os US$ 300.000. Embora seja uma previsão audaciosa, esse número foi dito tanto por Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico, Pai Pobre, quanto por William Quigley, co-fundador da Tether.



Source link

Comprar criptomoedas em corretora estrangeira e vender em nacional: qual imposto pagar?

0

Essa é, sem dúvidas, a pergunta que mais recebemos após a aprovação da Lei nº 14.754, que dispõe sobre a tributação de aplicações financeiras no exterior. Neste artigo, vamos analisar as possíveis respostas para essa questão.

E por que não vamos responder a essa pergunta de forma definitiva? Simplesmente porque esse ponto ainda depende da regulamentação da Receita Federal. É isso que diz o § 3º do art. 3º da nova Lei:

“O enquadramento de ativos virtuais e de carteiras digitais como aplicações financeiras no exterior constará da regulamentação da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.”

Portanto, realizar qualquer afirmação seria precipitado da nossa parte, pois ainda não temos todas as informações necessárias. Contudo, isso não nos impede de teorizar sobre os possíveis efeitos e casos. Para responder a essa pergunta, enxergamos três cenários possíveis para o caso em que estamos tratando, que é transferir criptos de uma corretora estrangeira para uma corretora nacional e vender até 35 mil.

Regime de apuração único

A nova lei trata das aplicações financeiras no exterior, o que nos leva a acreditar que as criptomoedas negociadas em corretoras nacionais estariam fora do escopo dessa legislação.

Contudo, a definição da localização dos criptoativos, que são registros em um livro-razão distribuído, requer critérios específicos que ainda serão definidos pela RFB:

Será considerado o local onde o ativo foi emitido?

No caso de proof of work, o local onde foi minerado?

O local de aquisição?

O local em que foi feita a alienação do criptoativo?

Para contornar essa discussão da localização, uma possibilidade seria qualificar automaticamente os criptoativos como localizados no exterior. Se os ativos que se enquadrem na definição de ativos virtuais estiverem automaticamente sujeitos à lei, teríamos um regime de apuração único.

Nesse contexto, a transferência de criptoativos, seja de uma corretora estrangeira para uma nacional ou vice-versa, não implicaria em diferenças tributárias.

Por exemplo, a transferência de criptoativos da Binance (corretora estrangeira) para uma corretora nacional não geraria imposto mas a venda subsequente estaria sujeita à tributação de 15% sobre o ganho, mesmo que o total alienado não ultrapasse 35 mil no mês.

Regime de apuração distinto: Nacional x Exterior

Neste cenário de duas apurações, teríamos regras distintas para criptoativos localizados no Brasil e no exterior. A Receita Federal precisaria definir critérios claros para determinar a localização dos criptoativos. Talvez o mais lógico seja utilizar a localização do prestador de serviço de ativo virtual.

Entretanto, isso ainda causaria dúvidas sobre como seria tratada a operação de compra de criptoativos em uma corretora estrangeira e venda em uma nacional. Seria aplicada a regra de ganho de capital nacional ou a regra de aplicações financeiras no exterior?

Para este caso, temos dois cenários possíveis:

A transferência de criptoativos do exterior para uma corretora nacional é considerada um resgate de aplicação financeira do exterior, gerando imposto sobre os ganhos acumulados até esse momento. A venda subsequente na corretora nacional estaria sujeita às regras de ganho de capital, permitindo a isenção de até R$ 35 mil. No entanto, o imposto já teria incidido na transferência da corretora estrangeira para a corretora nacional.

A transferência de criptoativos do exterior para uma corretora nacional não gera imposto. A venda dos ativos na corretora nacional estaria sujeita às regras de ganho de capital, com a possibilidade de isenção para vendas de até R$ 35 mil. Assim, seria possível realizar a transferência e venda sem incidência de imposto, desde que o total vendido no mês não ultrapasse R$ 35 mil.

Além desses, existe também a possibilidade de que a transferência inter-corretoras seja considerada um fato gerador de imposto, independentemente de ser uma transferência entre corretoras no exterior. Isso significa que qualquer movimentação de criptoativos entre diferentes plataformas de negociação poderia acionar a incidência tributária sobre os ganhos acumulados até o momento da transferência.

A definição final dependerá da regulamentação específica da Receita Federal. Novas informações ou mudanças na interpretação da lei poderão levar a outros cenários. Uma coisa é certa: esta regulamentação é uma das mais aguardadas e terá grandes implicações, afetando a estratégia de muitos investidores.

Por Ana Paula Rabello e Gabriel Rother Candido.



Source link